A diferença entre uma apostila para tradução e uma apostila para o documento original está no documento ao qual a apostila se refere e na finalidade de sua emissão. Veja a seguir uma análise mais detalhada:
Apostila para o documento original
Referência: a apostila para o documento original refere-se diretamente ao documento oficial original (por exemplo, certidão de nascimento, certidão de casamento, diploma).
Finalidade: Ela confirma a autenticidade do próprio documento original. Essa apostila é emitida para confirmar que o documento foi assinado ou carimbado por uma pessoa ou autoridade autorizada no país emissor. Essa confirmação é necessária para que o documento seja reconhecido e usado no exterior.
Processo: O documento original é enviado a uma autoridade competente (geralmente uma agência governamental ou tribunal) no país em que o documento foi emitido para apostilamento.
Apostila para a tradução
Referência: A apostila para tradução refere-se à tradução de um documento oficial, não ao documento original em si.
Finalidade: Ela confirma a autenticidade da notarização da tradução. Quando uma tradução é autenticada em cartório, o notário confirma a exatidão da tradução. A apostila para a tradução confirma que a certificação notarial foi realizada por uma pessoa autorizada. Isso é importante se a tradução de um documento oficial for usada no exterior para fins legais.
Processo: A tradução juramentada é enviada a uma autoridade competente para obter a apostila. Essa autoridade confirma a autenticidade da tradução juramentada.
A principal diferença é que a apostila para o documento original confirma a autenticidade do próprio documento original, enquanto a apostila para a tradução confirma a autenticidade do reconhecimento de firma da tradução. Ambos os processos são necessários para facilitar o reconhecimento internacional e o uso de documentos oficiais e suas traduções, especialmente em países que fazem parte da Convenção da Apostila de Haia. O tipo de apostila exigido depende da finalidade e dos requisitos da autoridade receptora no exterior.
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